Com apoio de integrantes do Projeto Vibrar com Parkinson, parkinsonianos, com menos de 50 anos, já podem comprar Prolopa com preco acessível em farmácias Populares.


Representantes do projeto Vibrar com Parkinson junto ao Ministro da Saúde,  Gilberto Magalhães Occhi e ao Diretor de Assistência Farmacêutica,  Renato Teixeira Lima trataram das demandas das pessoas com Parkinson.

Com o apoio do deputado Ricardo Izar,  Presidente da Frente Parlamentar pelos Direitos das Pessoas com a Doença de Parkinson, a Norma 38SM (que impedia a compra do medicamento  Prolopa para portadores de Parkinson menores de 50 anos), pelo Programa Farmácia Popular, foi “DERRUBADA”. Após longo debate, os representantes do Vibrar  argumentaram e conveceram da importância da retirarada da trave. A partir de agora todos pacientes com a doença terão  acesso à  medicação, sem restrição de idade, a  preço acessível. Essa proibição ocorreu, após o governo alegar que a patologia só se desenvolvia em pessoas com idade acima de 50 anos e acreditar, por isso, que o desconto não se fazia necessário para indivíduos que não estivessem nessa faixa etária.

De acordo com muitas pesquisas e casos estudados ao longo de alguns anos, o Parkinson também atinge os jovens.  Nos pacientes da doença, cerca de 10% tem menos de 50 anos e 2 % menos de 40 anos. Essa é uma estatística importante, pensando no tratamento igual para todos, sem distinção de idade.

Para quem não sabe, os sintomas se manifestam em forma muito semelhante tanto em pessoas mais velhas, como pessoas mais novas. No caso dos jovens, essa patologia chega de mansinho e se manifesta de forma lenta, sem ser muito perceptível. Pode provocar movimentos musculares involuntários, mas não apresentam tanto desequilíbrio e instabilidade. O maior desafio para a juventude com Parkinson é a forma como lidar com a doença, não somente fisicamente, como também psicologicamente e socialmente. Tratar isso com a família, trabalho e amigos não costuma ser uma tarefa fácil.

O projeto Vibrar com Parkinson, idealizado pela cientista e pesquisadora Danielle Ianzer, foi criado para conscientizar e informar  pessoas que não sabem que  os jovens podem desenvolver essa disfunção. A finalidade do projeto é auxiliar pacientes, familiares e cuidadores na manutenção do bem-estar e da qualidade de vida, através de divulgação e difusão de informações sobre tudo que envolve a questão: Tratamentos, remédios, pacientes e etc.

 

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