A 26º edição Passo de Arte Internacional encerrou domingo com Noite de Gala

O bailarino Jonatas Santana da IOA Danças de Jundiaí foi um dos ganhadores do prêmio Toshie Kobayashi/Só Dança
CRÉDITO FOTO: REGINALDO AZEVEDO/RAPHOTO

A cidade de Indaiatuba (SP) reuniu, entre os dias 6 e 15 de julho, mais de 3,5 mil bailarinos entre brasileiros, argentinos, paraguaios e mexicanos que participaram da 26ª Passo de Arte Internacional. A competição aconteceu no Ciaei (Centro Integrado de Apoio à Educação de Indaiatuba) com apresentações de variados estilos de dança, desde o ballet clássico ao hip hop, e contemplou os melhores dançarinos com bolsas de estudo internacionais, troféus, medalhas e premiações em dinheiro, que totalizaram R$ 35 mil.

Com o objetivo de proporcionar aos jovens bailarinos oportunidades para aperfeiçoar seu talento, o Instituto Passo de Arte, que promove o evento, tem a tradição de firmar parcerias com escolas internacionais para oferecer bolsas de estudo e, nesta edição, foram 56 indicações, sendo 40 para o

Apresentação do Grand Defilé
CRÉDITO FOTO: REGINALDO AZEVEDO/RAPHOTO

Concurso Internacional de Bailado do Porto, que acontece em abril, em Portugal; 12 para o European Ballet Grand Prix, que será realizado em fevereiro, na Áustria; 3 para cursos na Escola Princess Grace Academy, na França e uma para o Congresso Internacional de Jazz Dance, que será promovido em abril, na cidade de Indaiatuba.

Ainda foram ofertadas bolsas de estudo integrais para o Passo de Arte Move, curso de capacitação que acontece em janeiro, também em Indaiatuba, para os primeiros colocados das variações e solos clássicos das categorias Pré, Juvenil, Adulto e Avançado, e 50% de bolsas para os dançarinos das modalidades variações de repertório, solos clássicos e livres que ficarem a partir da quarta colocação.

O Festival foi finalizado no domingo, 15, com a Noite de Gala. Na ocasião, a bailarina e coreógrafa Ivonice Satie, que faleceu há 10 anos vítima de um câncer, foi homenageada com a apresentação de uma das suas coreografias, o dueto Shogun, que rendeu a ela, em 1983, o 1º Prêmio Hors Concours no 7º Concurso Internacional de Coreografia em Nyon, na Suíça.

Durante o encerramento foram anunciados os melhores competidores de cada categoria, que receberam os prêmios especiais. Os bailarinos Mayara Veronezi, de São Paulo (SP), e Jonatas Santana, de Jundiaí (SP), receberam o Prêmio Toshie Kobayashi/Só Dança. Andrey Jesus, de São Vicente (SP), e Samantha Maestre Cortes, da Praia Grande (SP) receberam o Prêmio Revelação e Guilherme Riku, da IOA Dança, de Jundiaí (SP) foi considerado o Melhor Coreógrafo desta edição.

Ao todo, o Festival contou com a participação de 150 companhias de dança, originárias de vários estados brasileiros e dos países Paraguai, Argentina e México. A abertura oficial de cada uma das noites contou com a participação de um grupo convidado e, além da mostra competitiva, a programação também incluiu workshops com 15 renomados profissionais do universo da dança, como Luca Masala, Estela de Azevedo Antunes e Amália Machado, e uma feira com as melhores marcas de produtos de dança com preços de fábrica.

Outra novidade desta edição foi o Palco Externo, montado do Parque Temático da cidade, com apresentações gratuitas de vários gêneros, como o E toda vez que ele passa, vai levando qualquer coisa minha…, encenado pelo Delirivm Teatro em Dança, grupo pioneiro no Brasil a ter no elenco 100% de idosos.

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